sexta-feira, 11 de maio de 2012

Aleijadinho

    Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em Vila Rica, hoje Ouro Preto MG, por volta de 1730. Era filho natural de um mestre de obras português, Manuel Francisco Lisboa, um dos primeiros a atuar como arquiteto em Minas Gerais, e de uma escrava africana ou mestiça que se chamava Isabel.


Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em 29 de agosto de 1730 em Vila Rica (atual Ouro Preto).
É considerado um dos maiores artistas barrocos do Brasil e suas esculturas e obras de arquitetura encantaram a sociedade brasileira do século XVIII.
O artista usava em suas obras, madeira e pedra-sabão (matéria-prima brasileira), além de misturar diversos estilos barrocos (rococó e estilos clássico e gótico).
Sua existência é cercada por controvérsias. Muitos estudiosos acreditam que ele não existiu e que foi , na verdade, uma invenção do governo de Getúlio Vargas.
Aos 40 anos, ficou doente. Ninguém sabe ao certo o que o houve, mas especula-se que teve lepra e foi por causa da doença que recebeu o famoso apelido.

Igreja de São Francisco de Assis
Aos poucos, foi perdendo o movimento das mãos e dos pés e para trabalharpedia ao seu ajudante para amarrar as ferramentas no seu braço. Mesmo assim, continuou trabalhando em igrejas e altares de Minas Gerais.
ALGUMAS DE SUAS OBRAS
  • Igreja de São Francisco de Assis (considerada uma das maiores realizações de Aleijadinho. Ele esculpiu, talhou e ornamentou a parte interna da igreja)
  • Igreja de Nossa Senhora do Carmo
  • Palácio dos Governadores
  • Os Passos da Paixão: são esculturas em madeira feitas por Aleijadinho e pintadas por Ataíde que representam o calvário de Cristo. Estão dispostas em 6 capelas ao longo do Morro do Maranhão, diante da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (em Congonhas do Campo). Na frente desta igreja estão as famosas estátuas d’Os Doze Profetas, esculpidos em pedra-sabão, em tamanho natural. Consta que Aleijadinho esculpiu Os Doze Profetas (considerada sua obra mais conhecida) com a ajuda de escravos e com instrumentos amarrados no pulso. As obras teriam começado em 1796 e terminado alguns anos antes da sua morte em 1814.
  • Igreja de São Francisco de Paula (imagem do padroeiro)

Teto da Igreja de São Francisco de Assis, pintado
por Aleijadinho
Morreu doente e abandonado em 18 de novembro de 1814. Infelizmente, a importância de seutrabalho só foi reconhecida após sua morte.
A vida e obra desse excelente artista foram retratadas na TV e no cinema:
- Cristo em Lama (cinema)
- Aleijadinho – Paixão, Glória e Suplício (cinema)
- No Caso Especial da Rede Globo com Stênio Garcia (TV)



Roma

              Denomina-se Roma antiga a civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na península Itálica no século X a.C.. Localizada ao longa do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma          tornou-se um dos maiores impérios do mundo antigo.





       A queda da monarquia etrusca cedeu lugar, em 509, ao regime republicano. Os historiadores estabelecem este momento como o início da arte primitiva romana, assim como designam a conversão ao cristianismo do imperador Constantino e a mudança da capital do Império para Constantinopla, no ano 330, como o final deste período artístico. Costuma-se dividir a arte romana em duas eras distintas: a da Roma Republicana e a da Roma Imperial (do ano 27 a.C. em diante).
       A princípio as manifestações artísticas estavam circunscritas à cidade de Roma, presas à sua herança etrusca, mas aos poucos expandiram-se pela Itália e pelo Mediterrâneo e receberam uma profunda influência da cultura grega. Ecléticas por natureza, pela sua expansão geográfica e por colecionar diversas colônias, a arte romana têm como principal característica a diversidade de estilos. Ao contrário de outros povos, que retratavam seus imperadores, os romanos procuravam representar todos os habitantes do amplo Império, desde a classe média até os próprios escravos.
         Com o reconhecimento da religião cristã, o paleocristianismo – produção artística realizada por ou para cristãos, durante a ascensão do Império Romano – passa a ocupar o lugar das manifestações que o precederam. Suas formas primitivas remontam ao século III. Porém, a temática pagã romana persistiu durante séculos, presente inclusive nas próprias representações do Cristianismo. É difícil, no entanto, atribuir autoria a algumas das obras paleocristãs, pois no princípio os simbolismos religiosos estavam ainda ocultos sob camadas formais da antiga arte do paganismo, e também havia uma certa censura por parte da Igreja, preocupada com a prática da idolatria, inibindo assim a expressão artística cristã.
       Através das ruínas de edifícios públicos e privados da Roma Antiga, pode-se ter uma idéia da importância da arquitetura neste período. Uma mistura de elementos gregos e etruscos, ela era composta basicamente de uma planta retangular, um teto de duas águas, átrios com colunas livres e escadas no frontispício com acesso ao pódio ou à base. Edifícios como, por exemplo, os anfiteatros, eram decorados com colunas que obedeciam às tradicionais ordens gregas – dórica, jônica e coríntia. A arquitetura romana era essencialmente utilitarista, com um teor realista profundo, mais prática e menos voltada para os ideais gregos de beleza; grandiosa, transpirava força, sentimento e originalidade. Exemplos arquitetônicos desse período eram os anfiteatros, templos, ginásios, circos, teatros, termas e basílicas, todos caracteristicamente funcionais e sociais.
Na pintura, da qual restam hoje poucos exemplares, encontrados em grande parte nas cidades de Pompéia e Herculano, soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C., estava presente uma temática variada e ampla, pelo que se deduz de textos literários antigos – entre outros temas fatos históricos, mitos, cenas do dia-a-dia, retratos e naturezas-mortas. Nas ruínas destas cidades encontram-se principalmente vestígios de uma pintura mural, que apresenta quatro etapas – a primeira, influenciada pela decoração grega de interiores, imitava placas de mármore polidas; a segunda criava, através do uso da perspectiva, um estado espacial ilusório, que levava à percepção da imagem além da superfície do mural; o terceiro estilo representava fielmente a realidade e o quarto representava um painel de fundo vermelho, com uma imagem central representando geralmente uma obra grega, imitando um cenário teatral.
        A escultura romana ficou conhecida principalmente por seus retratos, realistas e práticos. Eles decoravam edifícios públicos e privados, que muitas vezes eram apenas uma base grandiosa para estas esculturas. Arcos edificados por todo o império destacavam-se entre os monumentos mais importantes. Embora muitos não tenham sobrevivido, tinham como função servir de ponto de apoio para estátuas construídas em honra a personagens importantes da época. Exemplos destes arcos são o de Tito (c. 81 d.C.), no Foro romano, e o de Bará, em Tarragona, na Espanha.
        Os mosaicos romanos, presentes por todo o Império Romano, com fins claramente decorativos, cores vivas e intensamente duráveis, prevaleceram sobre a pintura, exatamente por estar imbuído destas características. Nos séculos posteriores, são encontrados no chão da casa de Fauno em Pompéia e na tumba dos Pancratii em Roma (160 d.C.). Destacam-se também, na Espanha, os mosaicos dos Sete Sábios e os da casa de Mitreo.


Grécia

      Mais vídeos para ajudá-los a estudar.
      A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueusjônioseólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.




        Quando os gregos chegaram ao Peloponeso, vindos do Norte, ainda não constituíam um povo, e sim tribos que falavam dialetos diferentes e eram comandados por líderes distintos. As mais famosas eram os jôniosdórios e eólios. Posteriormente, localizando-se em regiões diversas desta Península, deram origem a uma das mais brilhantes civilizações da Antiguidade.
        Em contato com os fenícios, desenvolveram o comércio, a navegação, e com eles aprenderam a arte da escrita. Os gregos, principalmente os atenienses, eram dinâmicos e curiosos, adoravam novidades e mudanças. Essa característica os levou a desenvolver uma arte e uma cultura sem igual, com a criação de uma mitologia particularmente rica, da filosofia, do teatro, e de revoluções esportivas, com a instituição das Olimpíadas – realizadas de quatro em quatro anos, em honra a Zeus  -, concepções que até hoje compõem o tesouro cultural da humanidade.
         Esta produção artística ficou conhecida como arte micênica, incluindo a elaborada no continente e nas ilhas, com exceção de Creta, onde se desenvolvia um estilo diferente, o minóico. Os artistas gregos buscam exprimir o que contemplam na Natureza, buscando em suas obras expressar a perfeição, a harmonia, o equilíbrio e o ritmo ideais. Entusiasmados com a vida, apaixonados pelo presente, eles são seres racionais, sob o governo de homens que não se igualam aos deuses, mas que buscam também na política a expressão maior, daí o exercício da democracia pelos atenienses.
        Agora os deuses dão lugar aos homens no centro do universo, ou seja, ao antropocentrismo, que, ao lado do racionalismo e da procura das proporções e medidas perfeitas, marca a pintura, a arquitetura e a escultura gregas. Após uma fase de influência mesopotâmica, a arte grega conheceu um período de fertilidade e maturidade, durante o período arcaico, que durou até 475 a.C. A base da produção artística posterior foi construída neste momento, com a definição de seus pilares estéticos.                         Depois de enfrentar os persas nos campos de batalha, a arte grega obteve uma conquista importante, a de sua autonomia cultural na região mediterrânica. A fase clássica estendeu-se de 475 a.C. até 323 a.C., constituindo o último período artístico essencialmente grego. Esta etapa, liderada por Atenas e sob a égide de Péricles, protagonizou uma espécie de idade de ouro grega.
        Na arquitetura, os templos foram edificados a partir do século VII. Os primeiros eram uma espécie de cabana, construída com madeira, cascalho ou tijolos de barro, algumas vezes com tetos de folhas. Colunas de pedra são egressas do século VI, momento em que os arquitetos passam a desenvolver o trilito – dois pilares de sustentação e um fecho horizontal. Os templos gregos apresentavam uma harmonia simétrica entre o átrio de entrada e o dos fundos. O mais importante é o Partenon, de Atenas. Além dos templos, os teatros, os ginásios esportivos e as ágoras, locais de reunião dos gregos, nos quais eles se concentravam para debater os assuntos mais variados, são exemplos conhecidos da arquitetura grega.
        Na pintura, a expressão maior era a arte cerâmica. Os vasos gregos são muito conhecidos por seu colorido, sua harmonia, o equilíbrio de suas formas, a busca da perfeição. Utilizados em rituais religiosos, tinham também objetivos funcionais, para armazenar água, vinho, azeite e mantimentos. Suas formas correspondiam estritamente ao seu uso. Suas pinturas reproduziam cenas cotidianas dos gregos e também passagens da mitologia grega.
       As esculturas gregas expressam os esforços artísticos mais sublimes, de certa forma até hoje insuperáveis. Representam o ideal grego de perfeição, o antropocentrismo, o equilíbrio e o movimento em seu grau mais elevado. As do período arcaico foram profundamente influenciadas pelos mesopotâmicos, egípcios e artistas da Ásia Menor. Duas modalidades se destacam neste período – o Kouros, figura masculina, e a Koré, imagem feminina. Escultores do século VI e princípio do V estudaram detalhadamente o corpo humano, incrementando nas estátuas desta época suas proporções e medidas. No período clássico passa-se a procurar o movimento, usando-se então o bronze, mais resistente que o mármore. As figuras femininas são libertas de suas roupas, surgindo assim estátuas de mulheres nuas. No período helenístico, já sob a influência romana, os seres são representados não mais conforme idade ou personalidade, mas também segundo suas emoções ou estados de espírito. Uma grande vitória atinge os escultores – alcançam a arte de representar grupos de figuras, mantendo a aparência de movimento e a beleza sob todos os ângulos de observação.
Principais escultores gregos da era clássica:
Praxíteles, Policleto, Fídias, Lisipo e Miron.
Fontes:




segunda-feira, 16 de abril de 2012

Egito

Oi meninos!!!

Esses são os vídeos que passei em aula, caso queiram revisar a matéria, ajuda bastante, contudo não é o suficiente, baixem o livro ...

O Egito destacou-se pela organização de um forte Estado que comandou milhares de pessoas. Situada no nordeste da África, a civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse grande rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um grande número de pessoas.







        Os egípcios constituíram uma das civilizações mais ricas, longas e misteriosas da antiguidade. Desde aproximadamente 3000 a.C. até o século IV d.C., o Egito prosperou em torno do Rio Nilo, praticamente isolado, sem influências de outras culturas, até seu domínio pelos romanos. Assim, não foi difícil construir um estilo artístico quase imutável, por mais de 3000 anos de história. Com uma organização social intricada, a religião permeando todos os setores da vida, influindo na interpretação do universo e em toda a organização social e política do povo egípcio, as expressões artísticas só podiam a estar a serviço da religião, do Estado e do Faraó, representante máximo desta civilização.
Este povo acreditava na existência de deuses que influíam em tudo e também na vida após a morte, muito mais importante para eles que a vida presente. O faraó era considerado como um deus sobre a terra, representando assim os homens junto aos deuses e estes junto aos homens. Estas crenças determinaram principalmente a arquitetura, pois os monumentos mais importantes desta civilização são os túmulos e os templos. Destaca-se, naturalmente, a construção de pirâmides para enterrar os faraós, que eram mumificados e sepultados nestas edificações com todos os seus pertences, inclusive com os escravos, para propiciar sua viagem pela eternidade. As pirâmides mais importantes localizam-se no deserto de Gizé e foram construídas por importantes reis do Antigo ImpérioQuéopsQuéfren eMiquerinos.
     A esfinge mais famosa do Egito – imagens que eram representadas com corpo de leão, representando a força, e com cabeça humana, expressando a sabedoria, sempre dispostas na entrada dos templos, para afastar os maus espíritos – é a que simboliza o faraó Quéfren. A ação corrosiva do tempo, auxiliado pelo vento e pelas areias, concedeu a esta obra uma feição enigmática e misteriosa. A nobreza era encerrada nos mastabas, enquanto o povo era enterrado nos hipogeus. A arquitetura deste período reflete não a beleza, mas a funcionalidade, portanto era sólida e criada para durar, de preferência pela eternidade, e passa uma sensação de mistério e impenetrabilidade. A base, quadrangular, era construída com pedras extremamente pesadas – cerca de vinte toneladas e dez metros de largura – e lapidadas com perfeição. A porta de entrada estava voltada para a estrela polar, a fim de que o faraó recebesse sua influência estelar. Quem entrar nestas pirâmides, irá se deparar com um labirinto perfeito, que desemboca na câmara funerária.
       A pintura também se voltava para os temas religiosos. Como as outras artes, ela igualmente visava eternizar a essência do que era representado. Não importavam as reais proporções e medidas, mas sim as pessoas mais importantes, representadas com uma dimensão maior. A ordem de importância seguia uma escala hierárquica – o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. Imagens femininas eram pintadas com a cor ocre, enquanto as masculinas eram simbolizadas com a cor vermelha. A própria escrita dos egípcios era desenhada, através dos hieróglifos, escrita sagrada, da hierática, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes, e da demótica, escrita popular. Não há três dimensões nesta pintura, não se conhece a profundidade e o corpo da pessoa é sempre representado frontalmente, enquanto a cabeça, as pernas e os pés estão sempre de perfil.
     Na escultura, deuses e faraós passam sempre uma impressão de serenidade, quase sempre representados de frente, sem expressar emoções. Também aqui se pretende passar uma sensação de imortalidade. Mais uma vez não são respeitadas as noções de proporção e medida, uma vez que as esculturas pretendem traduzir grandiosidade e força. São característicos deste estilo os Usciabtis – figuras funerárias de tamanho reduzido, que tinham a função de substituir o faraó na outra vida, em trabalhos rudes. Muitas vezes eles eram recobertos de inscrições e esmaltados em azul e verde. Os baixos-relevos são igualmente exemplares da escultura egípcia – os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas vezes, em baixo-relevo.



sexta-feira, 23 de março de 2012

Episódio II Egito



Para aqueles que perderam podem ver novamente algumas curiosidades sobre uma das maiores rainhas do Egito Cleópatra.


quarta-feira, 21 de março de 2012

Livro de Arte

Olá meninos como prometido qui está o link para baixar o livro que vamos usar esse ano.
Caso alguém tenha esse em casa é o mesmo só muda a capa. Beijos
http://search.4shared.com/q/CCAD/1/gra%C3%A7a+proen%C3%A7a+historia+da+arte?view=ls