sexta-feira, 15 de março de 2013

Disco de Newton

A luz visível é uma radiação eletromagnética cujas faixas de luz variam entre o vermelho e o violeta. O olho humano percebe as cores básicas deste espectro com bastante distinção. São elas: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. 

Isaac Newton foi quem descobriu o espectro visível. Utilizando-se de um prisma triangular, atravessou sobre ele um feixe de luz branca, tendo como resultado todas estas sete cores. Seguindo este mesmo raciocínio, concluiu que a luz do Sol, quando atravessa gotículas de água, resulta em um fenômeno denominado arco-íris. 

Para comprovar o inverso, ou seja: que a luz branca é proveniente da soma de todas as cores, nosso cientista criou o chamado “disco de Newton”. Este texto o auxiliará a construí-lo com seus alunos em uma aula de Ciências. 


Para tal, serão necessários: 

- Compassos 
- Cartolinas brancas 
- Lápis de cor, giz de cera ou tinta guache 
- Réguas 
- Borrachas 


Procedimentos: 

Utilizando o compasso, fazer círculos de cartolina, de aproximadamente quinze centímetros de diâmetro. 

Dividir o círculo em sete partes, colorindo cada uma com uma das cores do arco-íris. 



Aproveitar o furo do compasso e inserir um lápis nesta região, tal como indica a imagem abaixo:

Testando o disco de Newton:

Peça para que seus alunos girem velozmente o lápis, e observem que, surpreendentemente, o círculo apresentará a cor branca – comprovando as ideias de Newton.


Outras formas de montar o disco de Newton:

- Fazer um disco de diâmetro maior, e fixá-lo em um ventilador de chão.

- Utilizar um LP como suporte, colando o disco com as sete cores sobre ele e, depois, fixá-lo na ponta de uma furadeira manual.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola


Use a imagem a baixo para construir seu Disco...
Bjs


Teoria das cores




Cores Primárias 

Uma cor primária é uma cor que não pode ser decomposta em outras cores.

Essas cores são misturadas entre si para produzir as demais cores do espectro.

Quando duas cores primárias são misturadas, produz-se o que se conhece como cor secundária, e ao se misturar uma cor secundária com uma primária surge uma cor terciária.

Tradicionalmente, o Vermelho, o Azul e o Amarelo são tratadas como as cores primárias nas artes plásticas. Esse sistema de classifi cação é conhecido como RYB. Entretanto, essa é uma defi nição errada do ponto de vista científi co, uma vez que, em se tratando de pigmentos, o sistema correto é o CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto).

Como são muito raros na natureza pigmentos de cor ciano e magenta, eles são substituídos respectivamente pelo azul e pelo vermelho nas artes plásticas. Para os que trabalham com cor-luz as primárias são: vermelho, verde e azul, ou em linguagem técnica: Red, Green e Blue. (RGB).



Tabela de Cores Primárias

  Vermelho  Azul  Amarelo



Cores Secundárias


Cores secundárias são as cores que se formam pela mistura de duas cores primárias, em partes iguais.

No início, a teoria dos pigmentos era restrita à pintura. Os antigos pintores já faziam misturas antes da moderna ciência das cores, e as tintas usadas até então eram poucas. No sistema RYB, que emprega a teoria das cores de Leonardo da Vinci, as cores secundárias são:

Verde - Formado pela mistura do Azul com o Amarelo
Laranja - Formado pela mistura do Amarelo com o Vermelho
Violeta (ou roxo) - Formado pela mistura do Azul com o Vermelho

Tabela de Cores Secundárias
  Verde (mistura do azul + amarelo)  Laranja (mistura do amarelo + vermelho)  Roxo (mistura do azul + vermelho)

Modernamente, contudo, considera-se dois casos de classifi cação de cores: o aditivo (ou luminoso) e o subtrativo (ou refl etivo), uma vez que o sistema RYB não representa de fato todas as cores perceptíveis pelo olho humano. As cores primárias de um caso são secundárias do outro, e vice-versa.

Esse sistema aditivo de mistura das cores conhecido como RGB é o que forma as cores dos sistemas de comunicação visual, como a televisão e até mesmo o monitor do seu computador. A mistura dessas três cores em quantidades iguais produz o branco - Síntese Aditiva.

Para o químico e o artista e aqueles que trabalham com cores-pigmento, as cores primárias são vermelho, amarelo e azul, e a mistura dessas cores em igual quantidade resulta na cor preta ou cinza-neutro - síntese substrativa.
Síntese Subtrativa e Síntase Aditiva
O nome técnico dado a estas cores é CMYK (cian, magenta, yellow e black). O sistema CMYK é usado nas gráficas para a impressão por fotolitos, nos jornais, revistas, livros, cartões e tudo o que é impresso. Os dois extremos da classifi cação das cores: o branco, ausência total de cor, ou seja, luz pura; e o preto, ausência total de luz, o que faz com que não se refl ita nenhuma cor. Não são exatamente cores, mas características da luz, que convencionamos chamar de cor.
Cores Terciária 
Cores terciárias é uma cor composta por uma cor primária e uma cor secundária. São ao todo seis cores, conforme tabela abaixo:
Tabela de Cores Terciárias
  Laranja (mistura do vermelho + amarelo)  Oliva (mistura do Verde + amarelo)  Turquesa (mistura do verde + ciano)
 
  Celeste (mistura do azul + ciano)  Violeta (mistura do azul + magenta)  rosa (mistura do vermelho + magenta)
A definição das cores terciárias independe de o caso ser aditivo (RGB) ou subtrativo (CMY), as cores são
sempre as mesmas, e com as mesmas combinações.


Cores Complementares


Cores complementares são cores que são, em certo sentido, opostas umas às outras. A acepção dessas cores varia dentro da ciência das cores, na arte e no processo de impressão.

Na concepção artística, como no decorrer da história havia poucos pigmentos disponíveis - cores como o magenta e o ciano são muito raras na natureza - os artistas ainda hoje costumam usar outros pares de cores complementares, a saber:

Azul e Laranja
Vermelho e Verde
Amarelo e Violeta (ou roxo)

Como acontece na ciência das cores, cada cor primária tem uma secundária por complementar e vice-versa. Ao juntar uma com outra, obtém-se alguma tonalidade de cinza ou marrom.

O uso de cores complementares é um aspecto importante para a beleza na arte e no design gráfico. Quando são colocadas uma ao lado da outra, os complementos aparecem contrastantes. No disco artístico, as cores complementares são colocadas no lado oposto uma da outra. Embora essa concepção artística não se enquadre rigorosamente dentro da definição científica de cores, a maioria dos discos de cores na arte são dispostas de maneira semelhante ao sistema HSV.

O que é cor?
A cor faz parte do nosso mundo e está tão presente que muitos de nós já não damos tanta importância, tornou-se corriqueiro, algo que já é inerente ao ser. Desde o momento em que acordamos estamos em contato com as cores: ao nos depararmos com as cores do nosso quarto, ao escolhermos a roupa para vestirmos, quando saímos vemos os muros e outdoors da cidade nos invadindo de cores, ou mesmo se ficarmos em casa; tudo está repleto de cores. Mas afinal, o que é cor?

Só podemos perceber as cores quando temos luz. Cor é luz. A luz emitida, seja pelo sol ou por uma lâmpada, contém todas as cores do arco-íris. A luz branca é constituída pela reunião de numerosas radiações coloridas que podem ser separadas.

A cor é o resultado do reflexo da luz que não é absorvida por um pigmento. Assim podemos perceber que a cor é uma sensação provocada pela luz sobre nossos olhos. Podemos estudar as cores sob dois aspectos que estão diretamente relacionados, embora sejam aparentemente opostos: a COR-LUZ e a COR-PIGMENTO.

Cor Luz
Você já viu um arco-íris? Ao incidir nas gotas de água da chuva os raios da luz solar se decompõem
em várias cores. São radiações coloridas. Semelhante a um arco-íris temos um prisma comum, onde
a luz branca é dividida em um espectro de cores. Essas cores — vermelho, laranja, amarelo, verde,
azul, anil e violeta — compõem o que é chamado de espectro visível da luz, que são freqüências do
espectro eletromagnético ("luz") que podemos ver a olho nu. O que nos dá um total de 7 cores.

Porém, temos milhões de cores diferentes na transição de uma cor para outra. Estudos nos mostram a
classificação das cores, são elas: primária, secundária e terciária. A qual gerará o círculo cromático e diante deste teremos também as cores complementares e análogas, além de muitos outros estudos e definições.

Cor Pigmento
O pigmento é o que dá cor a tudo o que é material. Os homens primitivos descobriam as cores pela experiência. As pinturas rupestres eram feitas com os mais variados tipos de pigmentos naturais: plantas, terra, carvão, e até o sangue dos animais que caçavam.

As técnicas de pintura se desenvolveram se industrializaram e a tecnologia criou os pigmentos sintéticos. Cores "artificiais", feitas em laboratório, mas tão intensas e belas como as cores naturais que tentam imitar.

Muitas tintas industrializadas ainda são feitas com pigmentos naturais, mas já existem pigmentos sintéticos de todas as cores. Os corantes também são pigmentos. A mistura de pigmentos altera a quantidade de luz absorvida e refletida pelos objetos. Cada um reflete somente a cor que não é absorvida. Por exemplo: o pigmento amarelo absorve da luz branca as cores azul violeta, azul cian, verde, vermelho alaranjado e vermelho magenta, e reflete somente a luz amarela, que é a cor que podemos ver.

Seguindo os estudos de NEWTON, podemos classificar as cores pigmento inversamente a cor-luz, pois é assim que nossos olhos podem ver perceber e misturar as tintas. Essa mistura de cor-pigmento é chamada de mistura subtrativa, por ser oposta a mistura aditiva que acontece com a cor-luz.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bizancio


   Império Bizantino foi herdeiro do Império Romano do Oriente tendo sua capital em Constantinopla ou Nova Roma. Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar as leis romanas desde a República até o Império; combateu as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia.

    Este vídeo está divido em duas partes..aproveitem...bjs








Imperador Romano Constantino concedeu aos cristãos, em 313 d.C., a liberdade de culto e sua proteção oficial. Mas sua maior preocupação, neste período, era o enfraquecimento do império romano, com a iminente invasão dos bárbaros. Para tentar solucionar este problema, ele deslocou o centro de decisões do governo para a antiga colônia grega, Bizâncio, batizando-a com seu nome – Constantinopla. Assim, a partir de 395 d.C., o Império foi dividido em dois – o do Ocidente, englobando a Itália, a Gália, a Espanha, a África do Norte, no qual o latim era a língua oficial, e o do Oriente, abrangendo o Egito, a Palestina, a Ásia Menor, a Grécia e a Macedônia, região em que se falava o grego. Nos dois impérios, a partir de 380 d.C., o Cristianismo tornou-se religião de Estado.
Foi justamente no Império do Oriente que nasceu a arte bizantina, eminentemente cristã. Por sua localização geográfica, ela foi influenciada por Roma, Grécia e pelo Oriente, principalmente pelos persas. Essa mescla de formas gerou um estilo novo, rico e colorido. Sempre vinculada ao Cristianismo, ela privilegiou o espiritual em detrimento do material, destacou o conteúdo, não a forma, e enveredou por um caminho místico. O mosaico é sua expressão mais conhecida, mas sua função principal não era a decorativa, e sim a educativa, pois ele visava orientar os cristãos através da reprodução de cenas da vida de Cristo e também dos imperadores, aos quais se atribuíam poderes divinos, pois o regime político vigente era a teocracia.
As imagens dos imperadores estavam sempre presentes nos mosaicos, especialmente junto à Virgem Maria e a Jesus. Para criar uma aura de grandiosidade espiritual, as pessoas eram representadas frontalmente e na vertical nos mosaicos e afrescos. O dourado era a cor dominante, por simbolizar o ouro. A arquitetura também foi um estilo artístico dominante nessa época, principalmente a das igrejas, que eram geralmente construídas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada, continham grandes cúpulas, eram vastas e ricamente decoradas. O exemplo mais conhecido deste estilo é a Igreja de Santa Sofia, localizada em Istambul, obra dos arquitetos Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto.
história deste estilo artístico pode ser dividida em cinco períodos:
  • Período Constantiniano – Momento inicial, do qual restam apenas obras arquitetônicas, pois da pintura, da escultura e dos mosaicos desta época pouco se encontra hoje.
  • Período Justiniano – Caracterizado por uma decoração naturalista, com enfeites cada vez mais elaborados. Esta mesma tendência apresenta-se também nos tecidos de seda, inspirados na arte persa. Esta é a primeira idade de ouro deste estilo artístico.
  • Período Macedoniano  – Depois de uma era iconoclasta, durante a qual as raras esculturas produzidas foram destruídas pelos imperadores que sucederam Justiniano, por evocarem idolatrias pagãs, a arte bizantina vive seu segundo momento áureo. Ela atinge seu apogeu durante o reinado de Constantino VII (945-959). Há uma hierarquização na decoração das igrejas – a parte mais elevada para representar Cristo, a Virgem e os santos; a intermediária com cenas da vida de Jesus e a inferior para a expressão de patriarcas, apóstolos, mártires e profetas. Destaca-se, dessa época, a escultura em marfim.
  • Período Comneniano – Esta arte mais espiritual será a fonte de inspiração do estilo bizantino dos Bálcãs e da Rússia, com destaque para os ícones e a pintura mural.
  • Período Paleologuiano  – Predomínio da pintura mural sobre o mosaico, por ser uma técnica de baixo custo. Surge a Escola de Constantinopla, que produz obras mais vivas e autênticas.
  • Estilo ítalo-bizantino – Os bizantinos ocuparam partes da Itália entre os séculos VI e XI, dando origem a esta arte, que se desenvolveu principalmente em Veneza, Siena, Pisa, Roma e na Itália Meridional. Pintores como Duccio e Giotto lançaram as bases da pintura italiana valendo-se dos ícones.
A arte bizantina sobreviveu até a queda de Constantinopla, em 1453, invadida pelos otomanos. Neste momento, ela iniciava uma terceira fase de ouro, mas pode-se afirmar que suas influências estenderam-se além deste marco histórico, pois na segunda metade do século XV e durante parte do século XVI esta arte ainda prosperava nas regiões em que dominava a ortodoxia grega.
Fontes:
GOMBRICH, ERNST H., Breve História do Mundo, 1ª Edição, 2001, Editora Martins Fontes, São Paulo, S.P.

Como a Arte Fez o Mundo Episódio 5


Como a Arte Fez o Mundo Episódio 4


Como a Arte Fez o Mundo Episódio 3


Como a Arte Fez o Mundo Episódio 2


        Continuem assistindo ...